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Remoção de tártaro: saiba por que você deve saber isso

Você já sentiu os dentes ásperos ou notou uma coloração amarelada persistente próxima à gengiva, mesmo após a escovação? Esses podem ser sinais claros da presença de tártaro, um problema comum, mas que pode trazer sérias consequências para a saúde bucal se não tratado da maneira correta. A remoção de tártaro é um procedimento essencial, realizado por dentistas, que contribui significativamente para a prevenção de doenças gengivais e manutenção de um sorriso saudável.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o tártaro: como ele se forma, as técnicas para removê-lo, como preveni-lo e por que a ajuda profissional é indispensável nesse processo.

Se você se preocupa com sua saúde bucal e deseja manter seus dentes limpos, brancos e livres de complicações, continue a leitura e descubra dicas e informações valiosas!

O que é tártaro e como ele se forma?

O tártaro, também conhecido como cálculo dental, é uma placa bacteriana endurecida que se forma sobre os dentes e ao redor da linha gengival.

Ele se origina a partir da placa bacteriana comum — aquela película transparente e pegajosa que se forma naturalmente na boca após a alimentação — quando não é removida adequadamente com a escovação e o uso do fio dental. Com o tempo, essa placa se calcifica e se transforma em tártaro.

Esse acúmulo endurecido não pode ser retirado apenas com escova de dentes e produtos de higiene bucal comuns. A formação de tártaro é favorecida por fatores como má higiene bucal, consumo excessivo de alimentos açucarados e tabagismo.

Além disso, cada organismo reage de forma diferente: algumas pessoas têm maior predisposição para formar tártaro devido à composição da saliva.

A presença de tártaro pode causar mau hálito persistente, inflamações gengivais e até o início de doenças periodontais, como gengivite e periodontite. Por isso, a remoção periódica feita por um dentista é indispensável para garantir a saúde bucal a longo prazo.

Técnicas de remoção de tártaro

A remoção de tártaro deve ser feita exclusivamente por profissionais qualificados, utilizando instrumentos específicos para garantir a eficácia e segurança do procedimento.

A técnica mais comum é a raspagem, que pode ser manual ou com o auxílio de aparelhos de ultrassom, que vibram e desintegram os depósitos calcificados.

Na raspagem manual, o dentista utiliza curetas e instrumentos de precisão para remover cuidadosamente o tártaro.

Já o ultrassom oferece maior agilidade e conforto, sendo eficaz até nas regiões mais profundas da gengiva. Em alguns casos, após a raspagem, o dentista realiza um polimento dentário com pasta abrasiva para deixar os dentes lisos e dificultar nova adesão de placa.

Além desses procedimentos, é comum a aplicação de flúor para fortalecer o esmalte dos dentes e ajudar na prevenção de novas formações. O importante é que esse cuidado seja realizado com frequência, de acordo com a recomendação do dentista, que pode variar entre 6 meses e 1 ano, dependendo do caso.

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Importância da remoção de tártaro para a saúde bucal

Eliminar o tártaro dos dentes não é apenas uma questão estética — embora ele possa causar manchas e um aspecto amarelado nos dentes. O tártaro é um agente agressivo para a gengiva, favorecendo inflamações e infecções que, se não tratadas, podem evoluir para problemas mais sérios, como a perda óssea e até a perda dentária.

Manter o tártaro sob controle ajuda a evitar doenças periodontais, que estão entre as principais causas de perda de dentes em adultos. Além disso, a remoção profissional reduz significativamente o risco de cáries, melhora o hálito e proporciona uma sensação de limpeza e bem-estar na boca.

Outro ponto importante é a conexão entre a saúde bucal e a saúde geral do corpo. Estudos indicam que infecções bucais mal cuidadas podem estar relacionadas a doenças cardiovasculares, diabetes e outras condições crônicas. Portanto, a remoção de tártaro é um investimento na sua saúde como um todo.

Como prevenir o acúmulo de tártaro nos dentes?

Fio dental fundo azul

A prevenção do tártaro começa com uma rotina de higiene bucal bem-feita. Escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, após as principais refeições, com uma escova de cerdas macias e creme dental com flúor é essencial. O uso do fio dental não pode ser negligenciado: ele alcança áreas onde a escova não chega, removendo resíduos que poderiam se transformar em placa bacteriana.

Outra recomendação importante é a visita regular ao dentista. Mesmo com uma higiene bucal eficiente, o tártaro pode se formar em regiões mais difíceis de limpar. O profissional poderá identificar os primeiros sinais e agir de forma preventiva, evitando maiores complicações.

Por fim, manter uma alimentação equilibrada e evitar o consumo frequente de açúcares e bebidas ácidas também contribui para a prevenção. Beber bastante água e mastigar alimentos fibrosos, como frutas e vegetais crus, auxilia na limpeza natural dos dentes e na produção de saliva, que é uma aliada contra a formação do tártaro.

Diferenças entre remoção de tártaro caseira e profissional

Muitas pessoas buscam soluções caseiras para a remoção de tártaro, mas é importante entender que essas práticas podem ser ineficazes ou até perigosas. Métodos como escovar os dentes com bicarbonato, carvão ativado ou vinagre de maçã prometem resultados rápidos, mas podem danificar o esmalte dental e irritar a gengiva.

A remoção de tártaro profissional é feita com instrumentos apropriados e por especialistas treinados, o que garante segurança e resultados duradouros. Além de retirar o tártaro, o dentista pode realizar avaliações detalhadas da saúde bucal, identificar problemas precocemente e oferecer orientações personalizadas.

Enquanto métodos caseiros podem parecer atraentes por serem baratos e acessíveis, o custo de tratar os danos causados por essas práticas pode ser bem mais alto no futuro. O ideal é sempre confiar nos cuidados odontológicos especializados e evitar improvisações.

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Tártaro e mau hálito: qual a relação?

O mau hálito, ou halitose, é um problema que afeta a autoestima e a vida social de muitas pessoas. Uma das causas mais comuns está diretamente relacionada ao acúmulo de placa bacteriana e tártaro nos dentes. Esses resíduos acumulam bactérias que liberam compostos sulfurados voláteis, responsáveis pelo odor desagradável.

Quando o tártaro se forma abaixo da gengiva, a situação pode se agravar ainda mais, pois ele cria bolsas periodontais — espaços onde as bactérias se multiplicam e o mau cheiro se intensifica. Muitas vezes, o paciente não consegue perceber a origem do problema sem a ajuda de um dentista.

A boa notícia é que a remoção de tártaro pode trazer uma melhora quase imediata no hálito. Associada a uma boa higiene bucal e acompanhamento profissional, esse cuidado é essencial para manter a saúde e o frescor da boca em dia.

Com que frequência devo fazer a remoção de tártaro?

A frequência ideal para realizar a remoção de tártaro pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como genética, alimentação, rotina de higiene bucal e histórico de doenças periodontais. Em geral, recomenda-se fazer uma limpeza profissional a cada seis meses.

Em casos de maior predisposição à formação de tártaro ou presença de doenças gengivais, o dentista pode sugerir limpezas com intervalos menores, como a cada três ou quatro meses. Isso é especialmente importante para evitar a progressão de problemas que podem comprometer os dentes e a estrutura óssea.

Além disso, o acompanhamento periódico permite que o profissional identifique sinais precoces de cárie, retração gengival ou outras alterações. Prevenção é sempre mais eficaz — e mais econômica — do que o tratamento de problemas já instalados.

Conclusão

A remoção de tártaro é um dos pilares fundamentais para manter a saúde bucal em dia. Mais do que uma questão estética, ela protege dentes e gengivas de problemas sérios que podem afetar até mesmo outras áreas da saúde do corpo. Contar com um dentista de confiança é o primeiro passo para garantir esse cuidado de forma correta, segura e eficaz.

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